Black Ice, parte I





Como começar um texto que vou contar sobre a maior e mais fantástica viagem da minha vida toda? Realmente, é complicado você escrever sobre tal fato. Mas, quando olhei na minha pasta da discografia completa de AC/DC, e logo reparei a outra pasta “2008 – Black Ice”, então foi ai que veio à tona toda a viagem, conversar e ações dela. Desde a saída de Campo Mourão, até a saída do Morumbi, veio tudo. Então, ‘amiguinhos’, hoje o texto será sobre minha viagem para ver a turnê BLACK ICE, da melhor banda de Hard Rock da história, a banda australiana AC/DC. O texto será bem pessoal, pois se trata de uma viagem minha, mas espero que gostem.

Digamos assim, tudo começou quando li uma notícia por acaso chamada “AC/DC confirma show no Brasil” (para ler tal reportagem, clique aqui), eu parei na frente do PC, o meu corpo estremeceu, comecei a suar, o medo percorreu minhas veias e a única coisa que pude pensar foi “Vou ter que dar a bunda!”, logo sumiu este pensamento, trazendo vários outros, entre eles questões realmente importantes: “Como vou? Com quem vou? Como vou ter dinheiro para essa porra?!”, mas estes pensamentos foram embora logo, e sai correndo, gritando desesperadamente pela sala, pelo quarto, pela cozinha, gritando “CACETE! ELES VÃO VIR PORRA! DIA 27 DE NOVEMBRO!”, vários minutos gritando, até a voz quase sumir.

Passaram vários dias, e não sabia ainda como conseguir o dinheiro (um dos motivos de eu ter parado de escrever aqui, preocupação), alguns amigos já tinham confirmados que iam, embora nenhum deles eu gostaria da companhia para o show da minha vida. Quando alguns amigos meus, finalmente confirmam que vão: Rezende (Luiz Fernando Rezende), Baiano (Luís Eduardo da Silva), Pira (Flávio F. Chamberlain) e VHS (Vinicius Henrique da Silva). Gostava de todos, embora deles pouco conhecesse. Apenas o Baiano era o cara que eu mais conversava lá, já que conheci o rapaz, com ele me zoando em uma festa, mas isto é para outro texto. E ele é o único que realmente mora em Campo Mourão. Bom, e falando neste ser ‘baianês’, é... Realmente tenho que agradecer ele pelo o que fez. Ele poderia ser comparado ‘naquele dia’ até mesmo a uma fusão de Goku, Einstein, e Jacaré... o dia da compra dos ingressos para o show.

1º de Outrubro de 2009, os ingressos da turnê começariam a ser vendidos. Começaria às 00h:00min horas, pelo site da ticktmaster.com (o pior lixo de site do universo), e exatamente nesta hora, Baiano estava lá no site, tentando comprar nossos convites para a pista do show. Embora a compra fosse um total fracasso, o site estava dando erros por causa da multidão tentando comprar por lá, então o as 06h:00min da manhã, Baiano cai. Após a noite toda tentando, ele cai. Toda esperança havia ido embora, foi quando ele se lembrou da cara de felicidade dos 'amiguinhos' colocando toda a esperança em seus ombros, foi o bastante para fazê-lo voltar do mundo das sombras! Ele levantou, e começou a tentar comprar os ingressos pelo telefone. Após horas de espera, o telefone é atendido por uma funcionária da ticketmaster, mas, a ligação cai. Baiano transforma-se em Super Sayajin e continua a tentativa de comprar os ingressos, e após 16 horas tentando comprar os ingressos, finalmente ele termina sua árdua missão, exausto e cansado, mas consegue, mesmo quase perdendo o emprego, e talvez sua vida.

Agora já estava quase tudo certo com os convites nas mãos. Faltava apenas, a MINHA parte do dinheiro. Algum tempo sem sair, bicos e mais bicos de emprego e algumas porcarias vendidas (tipo meu Game Boy Advance junto com as várias fitinhas que tinha desde os 12 anos, que era minha coleção favorita), e eu ainda não havia juntado dinheiro suficiente, foi quando a luz do final do túnel apareceu. Minha mãe havia comprado uma geladeira e uma máquina de lavar nova, e ela tinha prometido dar as peças velhas para a empregada já fazia uns dois anos, e a empregada sempre perguntava quando mamãe compraria tais itens domésticos. Pois bem, a empregada deve me odiar hoje em dia. Eu liguei para casa de compra e venda de usados, e bem... Vendi as duas por R$ 150, o bastante para eu conseguir pagar a gasolina. E foi assim que consegui o resto do meu dinheiro. Lembro da cena daquela empregada triste, quase chorando, falando que já tinha até contratado um cara para pintar e reformar a geladeira e a máquina de lavar (isto a dois anos atrás). Foda-se, aquele show era mais importante do que ajudar os necessitados. Mas, sempre lembrem-se de ajudar o próximo ‘amiguinhos’, a menos que seja um show que você tenha certeza que não verá de novo.
Alguns dias antes do show, um de nossos companheiros acaba por quebrar o braço, andando de moto, não podendo ir. Triste, mas faz parte da vida. Sentimos muito Pirão, mas na próxima pagaremos seu ingresso (ou não).
Chega o grande dia, minha mala feita apenas de remédios, analgésicos, toalhas, papel higiênico, kit de primeiro socorros, era basicamente uma bolsa de mulher, tudo para nada dar errado. E saímos de Campo Mourão. Rezende como motorista, nosso destino era... Londrina. Bem, o VHS morava lá, então tínhamos que passar para pega-lo antes de começar a grande aventura.

Sinceramente, não lembro muito bem como cheguei a Londrina, pois dormi o percurso todo. Só lembro-me de risadas, e da vez que paramos em um posto para mijar.

Chegando a Londrina, vamos até aonde o VHS mora. Bem, naquele tempo, eu conhecia o VHS bem por cima, bebemos e trocamos algumas idéias ás vezes juntos, ele pareceu ser bem gente boa, embora pareça um pouco insano. Quando ouço um comentário do Baiano, que já conhece o rapaz há algum tempo me deixou meio 'pensativo', “Ele ainda deve estar de calção, com uma mulher, não deve ter tomado banho, comido e nem a mala aquele desgraçado deve ter arrumado”. Entramos no prédio onde ele morava, subimos até seu apartamento e batemos na porta algumas vezes. Quando ouvimos um ‘Já vai’, mais alguns ‘minutinhos’, VHS abre a porta, dando passagem para uma garota ir embora, enquanto ele estava apenas de calção. Logo depois ele nos convida para entrar, mal dizendo um ‘oi’, já dizendo ‘esperem, vou arrumar minha mala’. Vinicius tirou uma mala branca debaixo da sua cama, ainda bagunçada, e começou a simplesmente jogar peças de roupas dentro. Esquecendo de coisas pouco importantes como: cueca, tênis, meia, desodorante, pente, entre outras. Basicamente, quem arrumou a mala dele, fomos nós. Já que dizíamos se ele tinha colocado tal coisa, e ele apenas repetia com um tom do tipo ‘é, eles tão certo, falta isto’. Um bom tempo depois, nós que terminamos a mala do rapaz. Saímos do prédio, entramos no carro, e pegamos a direção de São Paulo, capital. Saindo de Londrina, a som de Velhas Virgens, mais especificamente a música “Buceta”, do DVD ao vivo deles. Cena incrível e inesquecível.

Bom pessoal, na próxima semana eu contarei como chegamos a São Paulo, já que estávamos sem os documentos do carro em dia, e como conseguimos enfrentar a Rodovia Presidente Castelo Branco com pouca gasolina, entre outras situações de ‘risco da viagem dos sonhos’. Até lá pessoal.



Música da abertura do show Black Ice. A qual você saberá o que fez comigo e meus amigos.
AC/DC - Rock'n'Roll Train

 

16 comentários:

Siri disse...

MTo boom..... Nem me deixou curioso pra saber o restoo...

:S

Unknown disse...

boom msm...to vendoo q so vaai saai merdaa nessa viageem...kk...mas no fim vao acaba realizando o tão sonhado sonho kk o/
to esperaando o restooo...

Carol Paes disse...

comentei
e ainda fiquei atualizando a página pra aumentar o nº de visualizações '-'
isso tudo porq vc é emo
:**

Pablo Alejandro - DM disse...

agora to moh curioso pra saber o resto --'

AUAUHAuhaHuAUHAUhAuha
Um dia desses vo faze aventura em ir pra show assim =)

Unknown disse...

Essa é uma história epica de vcs "amiguinhos" JAEOIJIOEWOIJWEJIOWE
já escutei muitas vezes, até pq eu não fui..(fui zuado)

Rezende COM Z MEU disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
REZENDE disse...

shaiushuiahiSHUAHUISAhiusiuahauihsi
DAR A BUNDA?

ahh, a mala do vinição n era branca ta, era cinza e devia ser da bisavó dele, horrivel, mais pra um hotel de luxo como o confort estava boa
shauihsiuhaIUHSUIAHUISHUsiuhauihsiahi

té semana q vem!
;D
essa historia n tem como ser ruim nem que vc quiser, não com essa viagem louca^^

Unknown disse...

Aeeoowwwwww Vagabundooo!!
Muito bom hein garoto!
Certíssimo, tem que fazer essas loucuras... afinal aqui em Camorão nunca tem nada! kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas em 2011 vai ter Iron Maiden, e parece q é última turnê!
Vamo??

Chey disse...

isoaiosioaiosioas coitada da impregada :P, é curiosa ² pra ver o resto \o ;*

Day disse...

uhmmm *_*
fiquei com doh da empregada...
mas como a viagem valeu a pena, rende comentarios seus ateh hj kkkk
ela deve ter te perdoado.

Sereia disse...

Vc so sabe falar desse show?
fato

Renan Casarin disse...

Pô... eu queria contar a minha história do Metallica também... ela é tragica! auhauhauhaua

Pelon disse...

"Foda-se, aquele show era mais importante do que ajudar os necessitados. Mas, sempre lembrem-se de ajudar o próximo ‘amiguinhos’, a menos que seja um show que você tenha certeza que não verá de novo."

kkkkkk ri muito aki mano, parabens cara, como sempre muito bom os textos, mas nc mais repita a frase "tenho q dar a bunda" kkkk zuera manoo!!!

forte abço
Pelon

Welton Matos disse...

“Vou ter que dar a bunda!” ri pacas... Cara quero viver essa emoção ainda. A minha foi frustrada. Não fui no show da minha vida, Pearl Jam, mas vai rolar ainda... se eu não fui eh pq não era pra ser o show da minha vida neh. que aventura. tipo lembrei do Alexandre Supertremp (Into the Wild) >>>
@Welton Matos

Anônimo disse...

Ah jáa te faalei, maas vo faala denooovo, tuu escreeve muuuuuuuuuuuuito beem @@ Pooxa, Espeero qe um dia possa conversa coontigo pessoalmeente, pra descobrir sua fontee de inspiraação! :*

By:Anônimo do forms IAOEIAOEIAOEIOA

sarah disse...

IFUHSAIUFHASIUFHASUIFAS. tá que eu sabia um poco da historia né. mais coitada da empregada leo vc é mto do mal HFAUISHFIUASHFUIFSA.

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