Black Ice, parte II



Bom ‘amiguinhos’, como sabem, estou narrando à grande viagem dos sonhos de qualquer pessoa que curte AC/DC, ou um, bom e velho rock ’n’ roll. Então vamos dar uma recapitulada no melhor estilo Dragon Ball Z. “Oi, eu sou Goku. No último episódio, o vagabundo deste blog e seus amigos conseguem uma grande vitória contra ticketmaster, conseguindo os ingressos do show, mas problemas estão chegando, sem os documentos do carro, nossos amigos tentam se infiltrar na grande São Paulo, conseguirão chegar até lá? Não percam no próximo de Dizeres de Um Vagabundo” (ou clique aqui e leia o episódio anterior). Pronto, chega, não? Então, vamos começar a segunda parte da história... Que de fato é super verdadeira.

Saindo de Londrina, rumo a São Paulo. Lá estávamos todos nós, com um sorriso de orelha a orelha, bom, quase todos nós. EU não estava tão feliz assim em alguns momentos naquele carro. Bom, o motivo você deve estar se perguntando meu caro amigo, já que estávamos todos nós indo para o mesmo lugar onde milhares queriam e não poderiam estar (sinto muito por vocês). VHS, Rezende e Baiano têm gostos peculiares para músicas, pois pense comigo, nós estávamos indo para o show do AC/DC, maior banda de Hard Rock da humanidade, ouvindo... Claudinho e Bochecha. Ok, ok, vamos continuar a história e deixar mágoas no passado.

Vários kilômetros de Londrina, agora estávamos para cruzar Paraná e finalmente entrar em São Paulo, olhos brilhando, pernas tremendo, suando frio, basicamente todas as características de um adolescente perdendo a virgindade. Quando um posto da polícia federal surge na nossa frente. Bom ‘amiguinhos’, qualquer pessoa ficaria normal quando uma blitz federal para o carro de vocês, certo? Mas, quando está com os documentos do carro vencido é completamente diferente. E neste caso, poderíamos dizer que nós não estávamos normais, pois o NOSSO documento do carro estava vencido. E o policial JAMAIS poderia saber disto. Pois bem, foi o que aconteceu. A polícia nos parou. E sequer deu ‘boa noite’, já foi logo pedindo documento do carro e habilitação. Rezende tremia, VHS estava perturbado com aquilo (um pouco mais que o normal), eu não tinha reação e o Baiano... Bem, estava fazendo o que todo baiano faz, nada.

O policial era meio gordo, e se achava uma versão melhorada do John McClane (não sabe quem é? Clica aqui o sem cultura) só pelo jeito que falava. Rezende estava branco, qualquer um repararia o medo estampado em sua testa, junto com várias gostas de suor de medo. Vários segundos haviam passado desde que o policial haveria pedido a carteira e habilitação, não tinha mais aonde correr, então teve que pegar o documento do carro. Coração de todos dentro do carro pulava mais que puta naqueles bois eletrônicos, então, Rezende entregou os documentos. Parecia que o show ficava mais distante, imagens de todos nós sem carro, no meio do nada vinha à minha cabeça todo minuto, foi quando Rezende incorporou algum faveladinho de merda que leva drogas toda semana para o Rio de Janeiro, e acabou por enganar o policial, jogando em cima da habilitação vencida outro documento, mostrando que ele poderia andar com o carro para fora do Estado, já que não estava em seu nome o carro. O policial se quer olhou a habilitação, e foi direto neste documento (que não estava vencido). O ‘seu guarda’ entregou todos os documentos, e foi vistoriar o porta-malas. Realmente, eu estava mais aliviado do que beber cerveja cinco horas seguida e não ir ao banheiro. No porta-malas havia nada de mais, apenas um pão que a mãe do VHS mandou entregar para ele (lendas urbanas dizem que o pão continua no porta-malas), que o ‘seu guarda’ acabou por rachar no meio procurando ‘dorgas’. Mas, foi tudo bem.

Alguns kilômetros após ter passado pelo posto policial, todos nós estávamos ainda quieto, quando começamos a rir, e não acreditar que aquilo realmente haveria acontecido. O policia não notar (ou fingir que não) que o documento não estava vencido. Começamos a rir, a som de Os Morenos, Marrom BomBom (nunca ouviu? Clica aqui e se arrependa), enquanto meus caros amigos cantavam a letra como o próprio grupo de pagode (sim, eu tive medo deles). Quando Baiano diz algo na maior naturalidade “Pessoal, acho que perdi os ingressos, não sei onde coloquei” (claro, qualquer um riria... Se fosse mentira). Rezende para o carro no meio do nada, aonde era só iluminado pela luz de poucos carros que passavam, todos saem desesperados de dentro do carro, e Baiano começa a procurar, alguns minutos de aflição, e ele descobre, que os ingressos estavam dentro da bolsa que ele trouxe. Ok, eu deixo vocês falarem mal dele nos comentários, me responsabilizo por todos.

Estávamos todos felizes, indo para a grande São Paulo (óóóó), onde 70% dos pedágios que passávamos estava fechado, quase chegando à Rodovia Castelo Branco. Mas, como ‘mainha’ diz, “alegria de pobre dura pouco”, e lá estava, mais um posto policial, recheadinho de guardas querendo foder com a viagem dos seus sonhos. E como nada é perfeito, mais uma vez, eles pedem para nós pararmos. Já pensava eu que não teríamos a mesma sorte duas vezes, mas, Rezende tentou a mesma estratégia, só que evoluída com ajuda do VHS, junto com o documento do carro vencido e o documento que mostrava que ele poderia estar com o carro, ele também deu outros papéis que jogaria fora (bem, não exatamente todos, mas a maioria era lixo). Ele perguntou aonde iríamos, e quase um coral disse “No show do AC/DC em São Paulo”, ele parecia espantado, até mesmo parecia que gostava (ou era apenas impressão da minha parte), logo depois ele colocou a cabeça dentro do carro e deu uma cheirada para ver se sentia a essência da ‘erva do rei Bob’, mas ali nada tinha. O guarda nos liberou depois da checagem do porta-malas, e mais uma vez, saiamos vitoriosos e rindo da cara dos gingantes federais.

Já havia poucos kilômetros que estávamos dentro da Rodovia Castelo Branco, quando Rezende dá uma noticia trágica “Piazada, estamos com o tanque na reserva”. A Rodovia Presidente Castelo Branco é uma rodovia de 315 km, onde há MUITO poucos postos de gasolina. E bem, estávamos lá, SEM GASOLINA! Cada kilômetro que passava, ficava mais TENSO aquela viagem, até Baiano estava TENSO. VHS já estava desesperado, mas Rezende, ele confiava no coração do seu carro (lembra daquele Yu-Gi-Oh! que passava na Rede Globo? Bem, parecido à relação dele com o carro). Quando nós três já estávamos escolhendo quem ia empurrar o carro primeiro, já que o tanque estava na reserva há quase cinqüenta minutos. APARECE! Sério DO NADA aparece um posto de gasolina, com um velinho esperando nós. Havia apenas uma válvula naquele posto, e o velinho fumando um cigarrinho feito de palha. Rezende para o carro no posto, e logo em após sairmos de dentro dele, Rezende tenta dar partida novamente, em vão... A gasolina não existia mais naquele tanque. O velhinho deu uma risadinha, e completou o tanque. Todos nós estávamos mais uma vez aliviado, e com medo daquele posto do meio do nada. Foi quando Rezende pede para o VHS pegar o mapa que estava no meio de uma papelada, já que logo chegaríamos à grande São Paulo. VHS foi até o carro buscar, mas, depois de meia hora ele chega, com cara de ‘culpado’ e diz “Ooo Mapa? Rapaiz, perdi o mapa”. Todos nós arregalamos os olhos, e perguntamos o que ele tinha feito com o mapa, embora a pergunta fosse em vão. VHS voltava, e procurava o mapa. Rezende também tentava ajudar achar o mapa onde havia a localização do nosso hotel (as gaiola das loucas), do Morumbi, da casa do nosso amigo, e entre outras coisas (não, não tinha localização de puteiro nenhum). E VHS havia perdido. Mas, calculamos aonde o mapa poderia estar, e ele estava lá com o guarda, junto com a papelada que VHS deu para ele. Ok, pode xingar-lo pelos comentários, também me responsabilizo por tudo.

E fomos para a grande São Paulo, sem mapa e com MEDO, muito MEDO de se perder. A única coisa que tínhamos que fazer é rezar para Bon Scott (segundo vocalista do AC/DC que morreu) continuasse a nos ajudar nesta jornada para ver seus ‘amiguinhos’ continuarem fazendo o que ele ajudou a começar, um verdadeiro show de rock.




Música para você ‘amiguinho’, que acha que nunca ouviu uma música da estrondosa banda de Hard Rock dos anos 70, AC/DC.


AC/DC - Back In Black
 

8 comentários:

xnVneji disse...

EEEEEEEEEEEE?

Pelon disse...

nosssaaaa manooo!!! parece filme de comedia caraaa, mto fodaaa kkkk

show de bola

mto engraçado o texto kkkk

abçao

Pelon

Anônimo disse...

eu só venho pra dizer que comentei '-'
é emocionante isso
:*

Carol Paes disse...

LOL
eu leio, comento, e vc ainda apaga meu comentário anônimo? =/
hauhauahuaha

comentei denovo, e desse vez tem meu nome xD

emo :*

VHS disse...

Noooooossa cra tah ficando da hora ,, e a parte do mapa eu n perdi! simplismente dei pro guarda haehuhueahuaehu, sem isso nunca teriamos passado dele,,,

Diego disse...

bão hein :) já da pra fazer contrato com o Steven Spielberg

Day disse...

...
to aki de novo, vê se naum apaga agora.
v6 estavam com sorte hem 2 vezes pela policia e nada. auhhsuahsuahsuahs
mas coitada da empregada, mostra essa historia pra ela pra ver se ela te perdoa...

*_*

sarah disse...

IUHSAFIUHSAFIUAS. mta sorte né consegui passa pelos policiais HFUIASHFISA.

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